Se até o Mateus Solano perdeu a paciência, imagina o que a vida anda tentando nos dizer?
- Greta Lopes
- 17 de out.
- 1 min de leitura

Nos últimos dias, um vídeo do ator Mateus Solano viralizou: durante uma peça de teatro, ele deu um tapa no celular de uma espectadora que filmava a cena.
Muita gente se chocou. Outros entenderam.
Mas o fato é que o episódio acendeu uma luz, dessas que piscam quando a presença sai de cena e o automático entra.

A plateia tinha sido avisada quatro vezes pra desligar o celular. Mesmo assim, o reflexo de registrar foi mais forte.
E a pergunta que fica é: quando foi que começamos a assistir o mundo pela tela, mesmo quando ele está bem diante dos nossos olhos?
Na Casa Offline, a gente experimenta o contrário. Em nossos rolês, os celulares ficam guardados dentro de uma bolsa off, pra que o tempo desacelere e a presença volte a respirar. No começo, pode bater um leve desespero: “E se alguém me mandar mensagem?”, “E se eu quiser tirar uma foto?”, mas depois vem um silêncio bom. Um tipo de liberdade que nenhuma notificação consegue dar.

O caso do Solano não é sobre um ator bravo. É sobre um mundo inteiro tentando gritar: “olha pra mim, agora.”
A presença é revolucionária. E, na Casa Offline, ela é regra, rito e reencontro.
Nos próximos encontros, a gente te convida a desligar pra sentir.
(As bolsas off já estão prontas)



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